Presidente e vice acreditam que é preciso socorrer os endividados e gerar empregos para a recuperação pós-pandemia
Com a crise enfrentada pelas empresas e também o avanço da fome e da pobreza no país, gerar empregos, é, nas palavras do novo presidente da Frente Parlamentar do Setor de Serviços (FPS), deputado Augusto Coutinho (Republicanos – PE), imprescindível. E o setor de serviços pode e sabe fazer isso muito bem: em 2021 o setor foi responsável por quase metade dos empregos gerados no ano, com 44% da taxa. Já em 2022, o setor de serviços representou 57% das vagas de trabalho do ano, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).
De acordo com Augusto Coutinho, “além da reforma tributária, nós precisamos criar condições para que as empresas gerem mais empregos. Nós só vamos melhorar o país gerando emprego, para que um pai de família possa colocar seu filho na escola e consiga dar saúde e dignidade para ele”. Para o novo presidente da FPS, é assim que, inclusive, a geração de empregos vai dar retorno ao país: “gerando emprego você também gera impostos que estão sendo pagos para o próprio governo, que vai ser revestido na melhoria de vida da sua cidade, do seu Estado e do nosso país”, complementa.
O novo vice-presidente da FPS na Câmara, deputado Júlio Lopes (Progressistas – RJ) está preocupado com os que se endividaram durante a pandemia. Ele acredita que é necessário dar oportunidade de ampliar prazos de pagamento para as empresas que não conseguiram honrar suas contas – principalmente na área previdenciária – e contraíram dívidas no período. “Essas empresas têm grande quantidade de mão de obra e, por consequência, de encargos previdenciários. Eles não pagaram por má vontade, mas por absoluta impossibilidade de pagar, por conta da crise econômica.”
Para Júlio Lopes, é preciso ter um parcelamento alongado dos prazos de financiamentos e parcelamento do Programa Especial de Regularização Tributária (PERT) e de outros parcelamentos importantes, pelo menos num prazo igual ou superior ao que nós tivemos de pandemia. Júlio Lopes ainda ressalta que este é um ponto que deve ter atenção dos Poderes Legislativo e Executivo, para garantir a sobrevida, a vida e a continuidade da existência de milhares de empresas de serviços no Brasil.